Considerando
os problemas relacionados à escassez hídrica e à demanda energética, torna-se
justificável a elaboração de novas políticas públicas quanto à habitação social,
no sentido de que as prefeituras prestem orientações técnicas para o cidadão
poder adaptar as suas moradias e pequenos comércios conforme os padrões
ambientais recomendáveis.
Configura-se
um equívoco achar que todas as tecnologias ecológicas sejam caras. A todo
momento, os jornais noticiam pequenas invenções, inclusive experiências
caseiras sobre pessoas que criaram maneiras para o aproveitamento das águas
pluviais, aquecimento e iluminação solar, diminuição do consumo hídrico,
aproveitamento das águas já utilizadas, substituição do gás metano pelos
biodigestores, etc.
Como se sabe,
já existe a obrigatoriedade do governo municipal fazer a captação de águas
pluviais nas escolas públicas de Mangaratiba, segundo dispõe o texto da Lei n.º853, de 07 de maio de 2013. E aí, pensando sobre a rotina da escassez hídrica
que sofremos no verão, eis que o armazenamento da água de chuva pode
amenizar a situação do nosso Município. Pois, ainda que o seu uso venha a se
destinar para a faxina, descarga do vaso sanitário ou regar o jardim da
residência, já representa alguma economia.
Como sabemos, nos dois últimos
verões, tanto Mangaratiba quanto outras cidades brasileiras sofreram com a
falta de água, sendo que o problema aqui se agrava na alta temporada turística quando a população dos balneários aumenta com a chegada dos veranistas. E, devido a essa necessidade, devemos despertar para a
importância de promovermos conscientemente a utilização dos recursos hídricos e
combater o desperdício.
Por esse motivo apresentei na sessão de hoje a Indicação de n.º 338/2015 de minha autoria em que solicitamos ao Poder Executivo que "preste serviço de orientação técnica para a adaptação das moradias conforme os padrões ambientalmente recomendáveis". Acredito que, através de soluções simples e baratas, será possível proporcionar
aos nossos munícipes mais economia de recursos financeiros, melhor qualidade de
vida e menor impacto sobre o meio ambiente.
Imagem: http://www.osasco.sp.gov.br/NoticiaInternaSecretaria.aspx?ID=27%20&%20not_id=9206
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